- Um outro poema de referência, como
  agradecimento a João Bajula Cid 
e aos seus (nossos) amigos em sessão memorável Poemas 
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as canções da nossa liberdade 
são da cor das madrugadas da vida 
no acaso tanta vez 
feito vontade 
por valer uma esperança enfim cumprida 
são da cor de um olhar ao mar aceso 
são o brilho desse olhar na noite escura 
são raiz
  do pensamento enfim coeso 
são as
  mãos
  da paz
   
  
da
  guerra
   
e da aventura 
as canções da nossa liberdade 
são aquelas soltas no vento que passa 
alvoroço contra o medo e sem idade 
de haver sempre uma candeia na desgraça 
uma luz  
algum farol  
o olhar ardente 
essa bola
  entre
  as mãos
  de uma criança 
que saltita alegre e viva à nossa frente 
e por saber ser assim livre 
é cor da esperança 
hão-de ser para alguns um leme inteiro 
o velame que impele a nau premente 
esse grito que nos rasga o nevoeiro 
quando o tempo de mudança 
é mais urgente  
as canções da nossa liberdade 
são a carne viva feita de emoções 
cada nota 
cada estrofe que em nós arde 
incendeia aqui e agora os corações 
a crescer entre o peito e a garganta 
a valer de pena e espada que acontece 
quando a noite se finou e amanhece 
nesse querer voar que sempre se agiganta   
na invenção
  do amor que nunca é tarde 
inteiro
  e limpo
   
o dia que enfim canta 
as canções da nossa liberdade 
e por ser assim e assim nos valer a pena 
nas canções da nossa liberdade 
o
  povo
  é quem
  mais
  ordena.  
 Jorge Castro 
 18
  de Novembro
  de 2013 
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Escolhi o Jorge Castro
ResponderEliminarpara ler páginas do meu livro...
Não foi só por dizer bem!