O MUNDO NOVO
O mundo
que aí vem...
É o que a
gente imagina! E o que se espera!
E a pena
que se tem
De já não
sermos nós a ver a nova era!
Afinal,
sem razão, pensando bem:
Se o
mundo é sempre novo em cada hora,
E se, nos
anos todos que se contem,
Não deve
haver dois dias iguais,
Bem
podemos, sem pena ir embora...
Que,
amanhã, como hoje, como ontem,
Sempre se
há-de nascer cedo de mais.
Aires Torres, in Jornal de Felgueiras, n.º
2450, 8 de Agosto de 1959.
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