A AUTO-ESTIMA
Au! Au! Au!
“Queremos mentiras novas”
(paredes que falam)
Um tanto autista, o senhor Presidente, com toda a autoridade que o cargo lhe confere e porque não nos auspicia dias melhores, faz um apelo à nossa auto-estima para enfrentarmos o auto-de-fé da nossa autofágica e agonizante economia.
Os portugueses devem auto-afirmar-se, demonstrar autoconfiança, deixar de se auto-agredir, auto-admirando-se. O trabalhador deve ser audaz, ao mesmo tempo que austero, e não pensar em aumentos.
Os autocratas, não sendo totalmente australopitecos, devem fazer autocrítica, seguida de autocensura por se autogovernarem.
Os
Sempre em autocontemplação pela auto-estrada da auto-suficiência, recusando a autognose, sem se autodefinir, os autodenominados e auriluzentes governantes auscultam o eco da sua auto-satisfação:
A
Os
Auto-estimem-se! Pedem-nos. Automotivem-se, auto-instruam-se, auto-ajudem-se, autoprotejam-se, automaticamente, como autómatos. Assim sendo, entramos em autogestão, com total autonomia, sem necessitar de governantes.
Desejaram-nos
- Era tão bom ter um autoclismo do tamanho da Barragem do Alqueva!...
Não era?
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