domingo, 24 de julho de 2011

5 de Ju2lho – dia da Pátria Galega

O Diário Liberdade começou a cobertura informativa especial do

Dia da Pátria Galega

Em directo :


Blog solidário
«as palavras sao armas»

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Vladimir Maiakóvski


DE “V INTERNACIONAL

Eu

à poesia

permito uma forma:

concisão,

precisão das fórmulas

matemáticas.

Às parlengas poéticas estou acostumado,

eu ainda falo versos e não fatos.

Porém

se eu falo

“A”

este “a”

é uma trombeta-alarma para a Humanidade.

Se eu falo

“B”

é uma nova bomba na batalha do homem.


Vladimir Maiakóvski

1922
(
tradução de Augusto de Campos)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Louise Michel - Os cravos Vermelhos

1830 - 1905
Professora, poetisa, escritora e combatente communard


Os cravos Vermelhos

Quando eu for para o negro cemitério,

Irmão, lança sobre a tua irmã,

como uma última esperança,

cravos vermelhos em flor.

Nos últimos dias do Império,

Quando o povo despertava,

Vermelho cravo, foi o teu sorriso

A dizer-nos que tudo renascia.

Hoje, vai florir na sombra

Das negras e escuras masmorras.

Vai florir junto do triste cativo

E fala-lhe de todo o nosso amor por ele.

Diz-lhe que não falta muito

Para sermos donos do futuro.

Que o vencedor de fronte lívida

Mais que o vencido há-de morrer.


Les Œillets rouges

Si j’allais au noir cimetière,
Frère, jetez sur votre soeur,
Comme une espérance dernière,
De rouges œillets tout en fleurs.

Dans les derniers temps de l’Empire,
Lorsque le peuple s’éveillait,
Rouge œillet, ce fut ton sourire
Qui nous dit
que tout renaissait.

Aujourd’hui, va fleurir dans l’ombre
Des noires et
tristes prisons.
Va fleurir près du captif sombre,
Et dis-lui bien
que nous l’aimons.

Dis-lui
que par le temps rapide
Tout appartient à l’avenir
Que le vainqueur au front livide
Plus
que le vaincu peut mourir.

Louise Michel

(declaração de amor e carta de despedida ao seu companheiro fuzilado).

Professora, poetisa, escritora e combatente communard.

domingo, 17 de julho de 2011

A nossa intifada -- PALESTINA

Esta é a minha intifada,

a guerra das pedras nas minhas palavras.

uma semana a apedrejar o monstro

por que “as palavras são armas

mesmo se a luta é desigual

são palavras-pedras projectadas pelo coração



"Palestina é a nossa casa

Nós nascemos aqui

Nós vivemos aqui

Nós amamos aqui

Não odiamos ninguém, mas desprezamos a injustiça

Na paz acreditamos, pela liberdade nós lutamos

Nós temos o direito de viver em paz em nossa Palestina.

Por isso existe Intifada."

(cântigo de guerra palestino)

Em Setembro o povo palestiniano vai tentar que a Assembleia Geral das Nações Unidas acolha o Estado Soberano e Independente da Palestina como membro de pleno direito da ONU.