domingo, 31 de janeiro de 2010

António Gedeão



INTERMEZZO


Hoje não posso ver ninguém:

sofro pela Humanidade.

Não é por ti.

Nem por ti.

Nem por ti.

Nem por ninguém.

É por alguém.

Alguém que não é ninguém

mas que é toda a Humanidade.


António Gedeão

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