“é a hora”
Esta não é hora de lamentos
a história não se compadece com recriminações
rezas ou blasfémias
a história não se refaz nem se rectifica
indica-nos caminhos
o tempo e o espaço
e recorda ciladas e traições
Esta não é hora de esperarmos sentados
os dias que se avizinham têm marca de classe
apresentam-se sombrios enxovalhados
impróprios à nossa condição
não esquecendo o passado e sofrendo o presente
sabemos projectar o futuro
com saber emoção e perseverança
Esta é a hora de tomarmos a rua
entrincheirados defender AbrilMaio
matriz última da nossa liberdade
É a hora!
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