O Diário Liberdade já começou a cobertura informativa especial do
Dia da Pátria Galega
Em directo :
DE “V INTERNACIONAL”
Eu
à poesia
só permito uma forma:
concisão,
precisão das fórmulas
matemáticas.
Às parlengas poéticas estou acostumado,
eu ainda falo versos e não fatos.
Porém
se eu falo
“A”
este “a”
é uma trombeta-alarma para a Humanidade.
Se eu falo
“B”
é uma nova bomba na batalha do homem.
Vladimir Maiakóvski
1922
(tradução de Augusto de Campos)
Os cravos Vermelhos
Quando eu for para o negro cemitério,
Irmão, lança sobre a tua irmã,
como uma última esperança,
cravos vermelhos em flor.
Nos últimos dias do Império,
Quando o povo despertava,
Vermelho cravo, foi o teu sorriso
A dizer-nos que tudo renascia.
Hoje, vai florir na sombra
Das negras e escuras masmorras.
Vai florir junto do triste cativo
E fala-lhe de todo o nosso amor por ele.
Diz-lhe que já não falta muito
Para sermos donos do futuro.
Que o vencedor de fronte lívida
Mais que o vencido há-de morrer.
Les Œillets rouges
Si j’allais au noir cimetière,
Frère, jetez sur votre soeur,
Comme une espérance dernière,
De rouges œillets tout en fleurs.
Dans les derniers temps de l’Empire,
Lorsque le peuple s’éveillait,
Rouge œillet, ce fut ton sourire
Qui nous dit que tout renaissait.
Aujourd’hui, va fleurir dans l’ombre
Des noires et tristes prisons.
Va fleurir près du captif sombre,
Et dis-lui bien que nous l’aimons.
Dis-lui que par le temps rapide
Tout appartient à l’avenir
Que le vainqueur au front livide
Plus que le vaincu peut mourir.
Louise Michel
(declaração de amor e carta de despedida ao seu companheiro fuzilado).
Professora, poetisa, escritora e combatente communard.
Esta é a minha intifada,
a guerra das pedras nas minhas palavras.
uma semana a apedrejar o monstro
por que “as palavras são armas”
mesmo se a luta é desigual
são palavras-pedras projectadas pelo coração
"Palestina é a nossa casa
Nós nascemos aqui
Nós vivemos aqui
Nós amamos aqui
Não odiamos ninguém, mas desprezamos a injustiça
Na paz acreditamos, pela liberdade nós lutamos
Nós temos o direito de viver em paz em nossa Palestina.
Por isso existe Intifada."
(cântigo de guerra palestino)
Em Setembro o povo palestiniano vai tentar que a Assembleia Geral das Nações Unidas acolha o Estado Soberano e Independente da Palestina como membro de pleno direito da ONU.