Portugal
(Fado Tropical)
Oh
muse ma complice
Petite
sœur d'exil
Tu
as les cicatrices
D'un
21 avril*
Mais
ne sois pas sévère
Pour
ceux qui t'ont déçue
De
n'avoir rien pu faire
Ou
de n'avoir jamais su
A ceux qui ne croient plus
Voir s'accomplir leur idéal
Dis leur qu'un œillet rouge
A fleuri au Portugal
On crucifie l'Espagne
On torture au Chili
La
guerre du Viêt-Nam
Continue
dans l'oubli
Aux
quatre coins du monde
Des
frères ennemis
S'expliquent par les bombes
Par la fureur et le bruit
A ceux qui ne croient plus
Voir s'accomplir leur idéal
Dis leur qu'un œillet rouge
À
fleuri au Portugal
Pour
tous les camarades
Pourchassés
dans les villes
Enfermés
dans les stades
Déportés
dans les îles
Oh
muse ma compagne
Ne
vois-tu rien venir
Je vois comme une flamme
Qui éclaire l'avenir
A ceux qui ne croient plus
Voir s'accomplir leur idéal
Dis leur qu'un œillet rouge
À fleuri au Portugal
Débouche une bouteille
Prends ton accordéon
Que
de bouche à oreille
S'envole
ta chanson
Car
enfin le soleil
Réchauffe
les pétales
De
mille fleurs vermeilles
En
avril au Portugal
Et
cette fleur nouvelle
Qui
fleurit au Portugal
C'est peut-être la fin
D'un empire colonial
Et
cette fleur nouvelle
Qui
fleurit au Portugal
C'est
peut-être la fin
D'un
empire colonial
*Ele fala da sua
própria musa, das suas irmãs de exílio e das suas cicatrizes: evocando
claramente o 21 de abril de 1967, quando do golpe de Estado na Grécia.
Portugal
Oh
musa, minha cúmplice
Pequena
irmã do exílio
Tens
as cicatrizes
De
um 21 de abril
Mas
não são severos
Para
aqueles que os desapontaram
De
nada ter feito
Ou
de não ter jamais sabido
Para
aqueles que não acreditam mais
Ver
cumprir-se seus ideais
Diz-lhe
que um cravo vermelho
Floresceu
em Portugal
Crucificados
na Espanha
Torturados
no Chile
A
guerra do Vietnã
Continua
no esquecimento
Nos
quatro cantos do mundo
Irmãos
inimigos
Explicam-se
pelas bombas
Na
fúria e no barulho
Para
aqueles que não acreditam mais
Ver
cumprir-se seus ideais
Diz-lhe
que um cravo vermelho
Floresceu
em Portugal
Para
todos os camaradas
Perseguidos
nas cidades
Fechados
em estádios
Deportados
nas ilhas
Oh
musa minha companhia
Não
vês nada vir
Vejo
como uma chama
Que
ilumina o futuro
Para
aqueles que não acreditam mais
Ver
cumprir-se seus ideais
Diz-lhe
que um cravo vermelho
Floresceu
em Portugal
Podes
abrir uma garrafa
Pega
teu acordeão
E
que de boca em boca
Segue
tua canção
Porque
finalmente o sol
Aquece
as pétalas
Das
flores vermelhas
Em
abril em Portugal
E
esta nova flor
Que
floresce em Portugal
É
talvez o fim
De
um império colonial
E
esta nova flor
Que
floresce em Portugal
É
talvez o fim
De
um império colonial
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