Valsinha das Medalhas
Canção de Rui Veloso
Já chegou o dez de junho
O dia da minha raça
Tocam cornetas na rua
Brilham medalhas na praça
Rolam já as merendas
Na toalha da parada
Para depois das comendas
E ordens de torre e espada
Na tribuna do galarim
Entre veludo e cetim
Toca a banda da marinha
E o povo canta a valsinha
Encosta o teu peito ao meu
Sente a comoção e chora
Erga o olhar para o céu
Que a gente não se vai embora
Quem és tu, de onde vens?
Conta-nos lá os teus feitos
Que eu nunca vi pátria assim
Pequena e com tantos peitos
Já chegou o dez de junho
Há cerimônia na praça
Há colchas nos varandins
É a guarda de honra que passa
Desfilam entre grinaldas
Velhos heróis de alfinete
Trazem debaixo das fraldas
Mais índias de um gabinete
Na tribuna do galarim
Entre veludo e cetim
Toca a banda da marinha
E o povo canta a valsinha
Encosta o teu peito ao meu
Sente a comoção e chora
Ergue o olhar para o céu
Que a gente não se vai embora
Quem és tu, de onde vens?
Conta-nos lá os teus feitos
Que eu nunca vi pátria assim
Pequena e com tantos peitos
Encosta o teu peito ao meu
Sente a comoção e chora
Ergue o olhar para o céu
Que a gente não se vai embora
Quem és tu, de onde vens?
Conta-nos lá os teus feitos
Que eu nunca vi pátria assim
Pequena e com tantos peitos
Que eu nunca vi pátria assim
Pequena e com tantos peitos
Que eu nunca vi pátria assim
Pequena e com tantos peitos
Carlos Tê
2 comentários:
Caro Cid Simões:
Importa referir que a letra da canção "Valsinha das Medalhas" é da autoria do grande Carlos Tê.
Cordiais saudações!
Muito obrigado, calculei que fosse mas não encontrei qualquer referência.
Enviar um comentário