Bem vindo Novembro...
Não há ninguém à entrada de novembro.
Vem como se
não fora nada.
A porta
estava aberta,
entrou quase
sem pisar o chão.
Não olhou o
pão, não provou o vinho.
Não desatou
o nó cego do frio.
Só na luz
das violetas se demora
sorrindo à
criança da casa.
Essa boca,
esse olhar. Essa mão
de ninguém.
Vai-se embora,
tem a sua
música, o seu rigor, o seu segredo.
Antes porém
acaricia a terra.
Como se fora sua mãe.
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