Livre
Não há machado que corte a raíz ao pensamento
não há morte para o vento
não há morte
Se ao morrer o coração
morresse a luz que lhe é querida
sem razão seria a vida
sem razão
Nada apaga a luz que vive
num amor num pensamento
porque é livre como o vento
porque é livre
Não há machado que corte a raíz ao pensamento
não há morte para o vento
não há morte
Carlos de
Oliveira
quarta-feira, 12 de novembro de 2025
Livre - carlos de Oliveira (Manuel Freire)
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1 comentário:
Extraordinário poema do grande Carlos de Oliveira!
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