A todos os que se vendem e abandalham
a todos os que crêem quesão os únicos os melhores e a eliteentre os demais e
se pavoneiam na sua imbecilidade estonteante
intelectuais de pacotilha e militantes da mediocridade
a todosque se aplaudem emsalamaleques de familiaridades
e consanguinidades de palavrasparaaplauso umbilical
aos curtos de vista viscerais defensores da pequenez provinciana travestida de francesismos e transatlânticas
vitualhas literárias a pesoou a metro milimetricamente
deglutidas entrecroquetes e champanhes de imitação pechisbeques de cabeças vazias embevecidas na vã cegueira dos que se acreditam os únicosolhoscomo se emterra de cegos vivessem
ergo a minhataça e desejoque a terralhes seja pesada aos ossos fragilizados de tantocurvar a cerviz emcansaçosvividos na inverdade da sua académica peralvilhice
bebo aos filhos de puta
aos inúteis
aos sem afectos
aos semmemória aos medíocres à matilha e à corja bebo a todos os filhos de puta
mas bebo de pé aos filhos de puta maiores a todoseles e aos queme enojam
1 comentário:
Meu caro Cid,
O que é bom, é para partilhar!
E este poema não é bom, é fabuloso, é um grito de revolta, é a voz de uma grande parte de nós.
Um abraço amigo
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