Canção da esperança
Corações nossos faróis
Na
noite desta batalha
Num
refulgir de navalha
Rasgai
o véu aos heróis.
As nuvens hão-de passar!
Penetra-as o sol da alma
Para além do próprio olhar.
E os medos de arrefecer
Espanta-os um peito calmo
À firmeza de vencer.
Os golpes de viva dor
Temperam a fé futura
Constante forjam o amor.
E as quedas não são fatais
Se a chama desta aventura
Em nós cresce ainda mais.
A luta nunca foi vã!
Os braços em liberdade
Levantam outro amanhã.
E os lábios dão a florir
Os hinos desta verdade:
É de acção nosso porvir.
Arquimedes da
Silva Santos
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