ESTRADA
NACIONAL
Lixo na berma da estrada
são as flores venenosas
da civilização
Um dia voltarás
Os painéis publicitários
terão caído de podres
as placas estarão cobertas
de hera
as raízes das árvores estilhaçam
o asfalto
o ruído dos motores
substituído pelo silêncio
É esta a revolução
a que não poderás faltar
[in O que sobra, Casa do Sul, 2008]
Lixo na berma da estrada
são as flores venenosas
da civilização
Um dia voltarás
Os painéis publicitários
terão caído de podres
as placas estarão cobertas
de hera
as raízes das árvores estilhaçam
o asfalto
o ruído dos motores
substituído pelo silêncio
É esta a revolução
a que não poderás faltar
Sem comentários:
Enviar um comentário