TESTAMENTO
Meu filho!…
- E à sua volta
O olhar anoitecente,
Já sem brilho,
Acende na luz dúbia e tonta
Uma chama de revolta
E a mão tremente
A custo aponta
A velha enxada
A arder
Como um clarão de espada!…
- Meu filho, (são assim os ganhões
Ao morrer!…)
Deixo-te a fome herdada
De nem eu sei já quantas gerações!…
Sem comentários:
Enviar um comentário