“Canto Civil 2”
Soldado raso
ao cimo da calçada
em guarda
de flor e farda
a flor que te damos
é pão da madrugada
É pão amassado
sem liberdade
é gesto de guerra
em nome da paz.
É flor de canção
em terra mar e ar
rubra flor popular
num só cano de espingarda
Soldado raso
em sentido na memória
lembra-te de novo e sempre
a flor que te damos
é da terra é do povo
é pão da madrugada.
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