Com que então cá estamos de novo
um viva engatilhado na garganta,
a coçar o eczema do povo
esfarrapado-coitado-que canta...
Cá estamos de novo, amigos,
caros adversários natalícios,
enfeitados com a rosa dos perigos,
na espera de toiros dos comícios.
É que amanhã talvez não haja nada
(de Jaguar, aliás, sobe-se bem a liberdade)
e depois do carrascão de dizer camarada
guronsan que se faz tarde.
Mas
isso “Era uma vez...”
sem meninos pequeninos
de bibinhos azulinhos
de xadrez
a marchar para o asilo
de
mãos dadas três a três
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