Com
um punhado
Com um punhado de esperança
na mão
eu espalharei o calor
que há-de aquecer-te
irmão!
Eu serei como o semeador
que lança a semente à terra
e a vê frutificar mais tarde.
A pouco e pouco morrerão a dor
e a dúvida.
E tu, como eu, irmão!, hás-de
sentir a esperança!
Foi
escrito em 1957, no auge da mobilização revolucionária sob os auspícios do
PAIGC. Publicado no livro “A luta é a minha primavera”, este
poema representa a rotura com o ideal colonial e faz um convite à
construção de uma consciência nacional soberana de afirmação identitária.
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