- Um outro poema de referência, como
agradecimento a João Bajula Cid
e aos seus (nossos) amigos em sessão memorável Poemas
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as canções da nossa liberdade
são da cor das madrugadas da vida
no acaso tanta vez
feito vontade
por valer uma esperança enfim cumprida
são da cor de um olhar ao mar aceso
são o brilho desse olhar na noite escura
são raiz
do pensamento enfim coeso
são as
mãos
da paz
da
guerra
e da aventura
as canções da nossa liberdade
são aquelas soltas no vento que passa
alvoroço contra o medo e sem idade
de haver sempre uma candeia na desgraça
uma luz
algum farol
o olhar ardente
essa bola
entre
as mãos
de uma criança
que saltita alegre e viva à nossa frente
e por saber ser assim livre
é cor da esperança
hão-de ser para alguns um leme inteiro
o velame que impele a nau premente
esse grito que nos rasga o nevoeiro
quando o tempo de mudança
é mais urgente
as canções da nossa liberdade
são a carne viva feita de emoções
cada nota
cada estrofe que em nós arde
incendeia aqui e agora os corações
a crescer entre o peito e a garganta
a valer de pena e espada que acontece
quando a noite se finou e amanhece
nesse querer voar que sempre se agiganta
na invenção
do amor que nunca é tarde
inteiro
e limpo
o dia que enfim canta
as canções da nossa liberdade
e por ser assim e assim nos valer a pena
nas canções da nossa liberdade
o
povo
é quem
mais
ordena.
Jorge Castro
18
de Novembro
de 2013
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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
As canções da nossa liberdade - Jorge Castro
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1 comentário:
Escolhi o Jorge Castro
para ler páginas do meu livro...
Não foi só por dizer bem!
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