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Poema de Marx a seu pai - Karl Marx
5 de maio de 1818 - 14 de março de 1883
Poema de Marx a seu pai
Não posso satisfazer plenamente
as ansiedades que vibram no meu espírito
nem aproveitar do descanso e a calma
porque um furacão se agita dentro de mim.
Queria abarcar tudo, possuir
os dons mais belos dos deuses
penetrar nos mistérios da ciência,
desfrutar dos segredos das artes.
Não há limites para a minha ousadia
que me leva a um infindo cansaço
e expulsa a apatia e o silêncio
até ao fundo do abismo do nada.
Não quero viver amedrontado
suportando o temor de jugos mesquinhos:
renasce cada dia nas minhas entranhas
o fogo do desejo, do afã e da ação.
Este é apenas um dos poemas escritos
por Marx em carta ao pai em 1836
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