A LÂMPADA
Uma
lâmpada cheia de azeite vangloriava-se,
uma
noite, perante os que passavam ao pé de si,
que era
superior à estrela da manhã,
pois
projectava uma luz mais forte que todas.
De
repente, sacudida por um sopro de vento
que se
levantou, apagou-se. Alguém, que a reacendeu,
disse-lhe:
"Brilha, mas deixa-te estar calada, ó lâmpada;
a luz dos
astros, essa, não morre".
Antologia
da Poesia Grega Clássica (2009:465).
Tradução
e notas de Albano Martins.
Lisboa,
Portugália Editora.
Sem comentários:
Enviar um comentário