ABRIL DE NOVO
Aos olhos de um homem são
vem Abril e subsiste o dilema:
se é o travo amargo da desilusão
ou o cravo que ponho no poema.
Persista a constância de lutar
e a flor que for terá a cor precisa
de um cravo vermelho a ondular
na mão mais limpa e mais concisa.
A seu lado um filho pela mão,
que é tudo quanto ao futuro doa,
um filho, que é fruto do coração,
e que aos poucos cuida e afeiçoa
como semente de nova floração,
esse, que é o cravo puro em pessoa.
João de Sousa Teixeira
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