A fábrica
aqui
é sempre amanhecer
Hora de despertar
hora da profecia revolucionária
hora das brasas
tempo morto de dias de trabalho
sem fim
ali construímos a noite
ao acender o fogo
deitados nele
prolongávamos a escuridão como uma manta
os prados próximos eram
o alento dos animais adormecidos
quietos como a terra
cálidos como o fogo
o frio é a dor de acreditar
que o calor nunca voltará
aqui
a noite é um tempo esquecido
eterno amanhecer
e no sonho frio
…… com o pinheiro
…… Queimado
........ como a língua de um cão
........ atrás dos dentes
(traduzido do espanhol)
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