[ A propósito ]
Ao sentir tremer o trono,
P’ra o mundo não fez segredo:
Prometeu, talvez por medo,
Que dava o seu a seu dono.
Este sujeito é capaz
De nos fazer mil promessas.
Mas faz-nos tudo às avessas,
Das promessas que nos faz!
Mas eu não sou quem procuras…
Sei, contra tua vontade,
Que me mentes quando juras
Que me dizes a verdade.
Prometem ao Zé Povinho
Liberdade, Lar e Pão…
Como se o mundo inteirinho
Não soubesse o que eles são!
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