Chullage
– Eles Comem Tudo
E a
Finança enche a pança
Com o aval da liderança
Despedimentos em vez de aumentos
São os rumos da mudança
Especuladores, ladrões de ofício
grandes salários e benefícios
Bebem o fruto do nosso suor
E depois pedem-nos sacrifícios
Apoderam da gerência
Levam empresas à falência
Saem com bónus de milhões
E despedem sem clemência
E o salário mingua
Pra que o lucro não diminua
Justificam-se com a crise
E os bancos põem-nos na rua
Saem do público pró privado
Depois do futuro adjudicado
Vendem serviços a eles próprios
Pilhando cofres do estado
Combatem o défice à nossa mesa
Mas vivem a grande a francesa
Congelam salários e subsídios
Que é pra cortar a despesa
Com o aval da liderança
Despedimentos em vez de aumentos
São os rumos da mudança
Especuladores, ladrões de ofício
grandes salários e benefícios
Bebem o fruto do nosso suor
E depois pedem-nos sacrifícios
Apoderam da gerência
Levam empresas à falência
Saem com bónus de milhões
E despedem sem clemência
E o salário mingua
Pra que o lucro não diminua
Justificam-se com a crise
E os bancos põem-nos na rua
Saem do público pró privado
Depois do futuro adjudicado
Vendem serviços a eles próprios
Pilhando cofres do estado
Combatem o défice à nossa mesa
Mas vivem a grande a francesa
Congelam salários e subsídios
Que é pra cortar a despesa
Fazem-nos
retenção na fonte
Enquanto empresas põem-se a monte
Num paraíso fiscal
Pra lá do nosso horizonte
Impõem o empréstimo
Em troca de soberania
Enriquecem com os juros
E sufocam a democracia
Enquanto empresas põem-se a monte
Num paraíso fiscal
Pra lá do nosso horizonte
Impõem o empréstimo
Em troca de soberania
Enriquecem com os juros
E sufocam a democracia
Cortam
na educação
Exigem mais avaliação
Abandonam o ensino público
Mas os seus filhos lá não estão
Saúde também leva facada
Comparticipação cortada
Morremos na fila de espera
Que eles estão na clínica privada
Falam de paz e democracia
Igualdade cidadania
E dão-nos o direito de escolha
Pró próximo rosto da tirania
Entram com tanques e aviões
Chamam paz a ocupações
Deixam um rasto de sangue
Na riqueza das nações
Trazem cérebros e minérios
Deixam escombros e cemitérios
Enriquecem a reconstruir
Os seus velhos impérios
Pro mundo levam do ocidente
Os seus restos e excedentes
E em nome de ajuda humanitária
Destroem a economia das gentes
Entram com máquinas a dentro
Expulsam-nos do nosso alojamento
Pra longe em prisões de cimento
E fazem grandes empreendimentos
Dos seus condomínios fechados
Com seguranças e empregados
Afastados da miséria
E ódio por eles criado
Exigem mais avaliação
Abandonam o ensino público
Mas os seus filhos lá não estão
Saúde também leva facada
Comparticipação cortada
Morremos na fila de espera
Que eles estão na clínica privada
Falam de paz e democracia
Igualdade cidadania
E dão-nos o direito de escolha
Pró próximo rosto da tirania
Entram com tanques e aviões
Chamam paz a ocupações
Deixam um rasto de sangue
Na riqueza das nações
Trazem cérebros e minérios
Deixam escombros e cemitérios
Enriquecem a reconstruir
Os seus velhos impérios
Pro mundo levam do ocidente
Os seus restos e excedentes
E em nome de ajuda humanitária
Destroem a economia das gentes
Entram com máquinas a dentro
Expulsam-nos do nosso alojamento
Pra longe em prisões de cimento
E fazem grandes empreendimentos
Dos seus condomínios fechados
Com seguranças e empregados
Afastados da miséria
E ódio por eles criado
Vêm
com o grande capital
Abrem o centro comercial
Catedral do consumo
E matam o comércio local
Nas terras de outros enchem carteiras
Fazem turismo com peneiras
Refugiam-se na fortaleza
E fecham as suas fronteiras
Fazem crescer economias
Parasitando minorias
últimos a quem reconhecem
Liberdades e garantias
cruzadas evangelistas
Holocaustos sionistas
vão conquistando o mundo
Na caça aos fundamentalistas
Pregam a fé dos belicistas
Queixam-se de guerrilhas e bombistas
pela contagem das vítimas
Eles é que são os terroristas
Impunes a roubar milhões
Prendem os pequenos ladrões
Que neste pa´s pilhado
Gladiam-se por uns tostões
Depõem o inimigo eleito
E põem o amigo do peito
Pra manejar as marionetas
Do colonialismo refeito
Aumentam o orçamento
Pra guerra e policiamento
Pra conter o descontentamento
Esse é o crime violento
Abrem o centro comercial
Catedral do consumo
E matam o comércio local
Nas terras de outros enchem carteiras
Fazem turismo com peneiras
Refugiam-se na fortaleza
E fecham as suas fronteiras
Fazem crescer economias
Parasitando minorias
últimos a quem reconhecem
Liberdades e garantias
cruzadas evangelistas
Holocaustos sionistas
vão conquistando o mundo
Na caça aos fundamentalistas
Pregam a fé dos belicistas
Queixam-se de guerrilhas e bombistas
pela contagem das vítimas
Eles é que são os terroristas
Impunes a roubar milhões
Prendem os pequenos ladrões
Que neste pa´s pilhado
Gladiam-se por uns tostões
Depõem o inimigo eleito
E põem o amigo do peito
Pra manejar as marionetas
Do colonialismo refeito
Aumentam o orçamento
Pra guerra e policiamento
Pra conter o descontentamento
Esse é o crime violento
Pra se
proteger da multidão
Que só quer pão e habitação
Comem tudo o que há pra comer
E deixam-nos a estender a mão
Que só quer pão e habitação
Comem tudo o que há pra comer
E deixam-nos a estender a mão
Sem comentários:
Enviar um comentário