«Que, nos perigos grandes, o temor
é maior muitas vezes que o perigo»
29
"Quantos
rostos ali
se vêem sem cor,
Que ao coração
acode o sangue amigo!
Que, nos perigos grandes,
o temor
É maior
muitas vezes que
o perigo;
E se o não
é, parece-o; que o furor
De ofender ou vencer o duro imigo
Faz não sentir que é perda grande e rara,
Dos membros
corporais, da vida
cara.
Luís Vaz de Camões
Lusíadas (Est. 29, C, IV)
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