domingo, 29 de maio de 2011

A NOSSA ÁGUA


Associação Água Pública
APELO
No dia 5 de Junho
DEFENDER A ÁGUA DE TODOS COM O VOTO


Demolidas que estão as barreiras legais à privatização da água, é imperioso dar a força do voto a quem, com provas dadas, seguramente use essa força na defesa da água de todos, da universalidade da sua fruição, da propriedade e gestão públicas da água.

O PSD inscreveu no programa eleitoral a privatização do grupo "Águas de Portugal" (AdP), o que constava em 2004 de uma Resolução de Conselho de Ministros do governo PSD/CDS e em 2008 o governo PS iniciou na prática, privatizando as dez empresas concessionárias de serviços de águas incluídas na Aquapor. A privatização da água, toda a água, é um plano comum ao PS, PSD e CDS, há longo tempo acalentado e prosseguido pelos mesmos três partidos que agora assinam em conjunto o acordo com a "troika", unidos e solidários como sempre têm estado na submissão aos interesses do capital transnacional.

Em contracorrente com a tendência de reversão das privatizações da àgua que se verifica por todo o mundo por exigência das populações, como são exemplos as remunicipalizações na Grã-Bretanha, França, Alemanha e Itália e nova legislação para assegurar a água pública na Holanda, no Uruguai e na Bolívia, PSD, PS e CDS activa e persistentemente, na sintonia de quem subservientemente cumpre as ordens dos mesmos senhores, instalam em Portugal o "mercado da água", eufemismo para os grandes negócios especulativos que alimentam as poderosíssimas transnacionais do sector, as usuais destinatárias das "ajudas"do FMI nos mais tenebrosos casos de privatização da água.

PSD, PS e CDS,
em uníssono na Assembleia da República, alternadamente no Governo, localmente nos Municípios, porfiam há longo tempo nesse intento. Hoje a situação é gravíssima e se iniciou o passo final para entregar à especulação financeira privada o controlo do abastecimento de água e saneamento de quase todo o país, que foram arrancando aos serviços autárquicos e se concentraram agora em Sociedades Anónimas do Grupo Águas de Portugal.

Enquanto os capitais forem exclusivamente públicos, o avançadíssimo processo de privatização é facilmente reversível por uma mudança política. Se a transacção de capitais se realizar, a reversibilidade torna-se muito mais difícil e mais onerosa.

Na privatização da
água como na submissão à "troika", o PS, o PSD e o CDS constituem um bloco uno, nenhum deles é "oposição".

Masoposição em Portugal, oposição que na Assembleia da República, nas Autarquias, nos locais de trabalho, nos sindicatos, nas associações e na rua, tem combatido incansavelmente estas políticas, defendido a água de todos e o interesse comum, apresentado propostas sólidas e viáveis e trabalho conhecido das populações, nomeadamente nos serviços de água.

outro caminho.
Nas
eleições legislativas cada voto irá dar um poder de privatização ou dará um poder de defesa do bem comum.

APELAMOS AO VOTO NO DIA 5 DE JUNHO, EM DEFESA DO DIREITO À ÁGUA, CONTRA A PRIVATIZAÇÃO E OS SEUS PROMOTORES, PS, PSD e CDS.
FOI POSSÍVEL NO URUGUAI, FOI POSSÍVEL NA BOLÍVIA E FOI POSSÍVEL NA ISLÂNDIA.
EM PORTUGAL É POSSÍVEL!


Lisboa, 27 de
Maio de 2011

A Direcção da
Associação Água Pública

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A última gota de água


Parábola para

os que se descobrem

mal governados,

mas se afirmam

descrentes

da eficácia do seu protesto

A última gota de água,

Aquela que manifestamente FEZ TRANSBORDAR O COPO,

de pronto anunciou soberba a singularidade da sua participação,

arrogando-se de ser a principal obreira do derrame.

Mas eis que do mais fundo do recipiente

a primeira gota contesta:

-- Não fora eu e não serias a última,

mas tão-somente a que te antecede.

António Esperança

quarta-feira, 11 de maio de 2011

2 - estratégias de manipulação


Os jogos de manipulação mediática que precisamos de desmontar.

O linguista Avram Noam Chomsky, elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” através da comunicação social:


2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.

Este método também é chamado "problema-reacção-solução". Cria-se um problema, uma "situação" prevista para causar certa reacção no público, a fim de que este tenha a percepção que participou nas medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público exija novas leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou ainda: criar uma crise económica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.



segunda-feira, 9 de maio de 2011

1- A ESTRATÉGIA DA DISTRACÇÃO


Os jogos de manipulação mediática que precisamos de desmontar.

O linguista Avram Noam Chomsky, elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” através da comunicação social:

1- A ESTRATÉGIA DA DISTRACÇÃO.


O elemento primordial do controle social é a estratégia da distracção que
consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e económicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distracções e de informações insignificantes.


A estratégia da distracção é igualmente indispensável para impedir o povo de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área das ciências, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. "Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à quinta como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranquilas')".


domingo, 1 de maio de 2011

E ainda não foram presos!

« MAIS SOCIEDADE »

Um grupo de celerados principescamente remunerados e que ajudaram a empurrar o país para o lamaçal em que se encontra, reunidos em lobby sugerem-nos a fossa.

António Carrapatoso – Coordenador Geral Francisco José Viegas

Daniel Bessa
O Carrapatoso e o Bessa foram desde sempre porta-vozes da extrema-direita social e, entre outros, juntaram ao ramalhete o Viegas que sendo o que é nunca se havia definido tão claramente. São os lobbistas da “Mais Sociedade" que propõe aumentar do IVA; reduzir o consumo e aumentar a poupança: privatizar os transportes públicos; subir a idade da reforma, indexando-a ao aumento da esperança de vida; diminuir o subsídio de desemprego e quem recorrer ao subsídio de desemprego deve reduzir a pensão de reforma; as empresas devem assegurar o serviço público e "assumir uma parte" dos funcionários.

Nota: «A Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) deixou caducar uma alegada dívida de IRS superior a 740 mil euros ao contribuinte António Carrapatoso, presidente da Vodafone Portugal