segunda-feira, 30 de novembro de 2020

A MINHA CASA - Anarella Vélez Osejo

A MINHA CASA

 

Tem o aroma da rebeldia

 

A resistência caminha por estes jardins

 

Poemas libertários transitam em mochilas

 

E encontram-se na minha mesa

 

Não necessita de incensos

 

A natureza é o perfume desta casa

 

Aberta à pele da alegria

 

Zona Verde verde - revolucionária

 

Desde as paredes

 

As metáforas saltam dos quadros

 

Dando cor a este paraíso.

 

O traço das obras de Cindy, Orly, Melisa

 

Desenham o horizonte.

 

Pela porta entram e saem

 

Os incendiários deste tempo

 

Nesta casa inflama-se a imaginação

 

E torna-se pintura, literatura, música

 

Minha casa, poesia viva.

 

Anarella Vélez Osejo

 

MI CASA

Tiene el aroma de  la rebeldía

La resistencia camina por estos jardines

Poemas libertarios transitan en mochilas

Y se encuentran en mi mesa

No necesita inciensos

La naturaleza es el perfume  en este hogar

Abierta a la piel de la alegría

Zona Verde verde –  revolucionaria

Desde sus paredes

Las metáforas saltan de los lienzos

le dan color a este paraíso.

El trazo de las obras de Cindy, Orly, Melisa

Dibujan su horizonte.

Por su puerta entran y salen

Las incendiarias de este tiempo

En esta casa se inflama la imaginación

Y se vuelve pintura,  literatura, música

Mi casa, poesía viva.

 

 

 

domingo, 29 de novembro de 2020

Tomar Partido - Ary dos Santos

 

TOMAR PARTIDO

 

Tomar partido é irmos à raiz
do campo aceso da fraternidade
pois a razão dos pobres não se diz
mas conquista-se a golpes de vontade.

Cantaremos a força de um país
que pode ser a pátria da verdade
e a palavra mais alta que se diz
é a linda palavra liberdade.

Tomar partido é sermos como somos
é tirarmos de tudo quanto fomos
um exemplo um pássaro uma flor.

Tomar partido é ter inteligência
é sabermos em alma e consciência
que o Partido que temos é melhor.

 

José Carlos Ary dos Santos

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Poema - Bernardo Santareno

 

«Miséria desde o berço,

A canga até morrer:

A fome tem o seu preço;

Ninguém nos fica a dever.

Tem preço a fome sofrida,

Alguém o há-de pagar:

Quem queira mudar a vida,

Por força tem de lutar.»

 

Bernardo Santareno

Nota: desconheço o título nem sei se o poema está completo.