abril
2.
Abril é uma palavra abandonada
à vertigem de todos
os mistérios
um tempo aberto
rigoroso puro
a casa que
sabemos e nos espera
mil vezes esquecidos nunca ausentes
cabemos neste mês de corpo inteiro
somos nós os recantos
deste Abril
em Sete
Caminhos, Coimbra:
Fora do Texto,
1ª edição, 61º volume
da colecção
Poesia/Nosso
Tempo, 1996, p. 41.
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