sexta-feira, 15 de junho de 2018

Minuciosa formiga - Alexandre O’Neill



Minuciosa formiga

Minuciosa formiga
não tem que se lhe diga:
leva a sua palhinha
asinha, asinha.

Assim devera eu ser
e não esta cigarra
que se põe a cantar
e me deita a perder.

Assim devera eu ser:
de patinhas no chão,
formiguinha ao trabalho
e ao tostão.

Assim devera eu ser
se não fora não querer.

1 comentário:

cartas para o mundo disse...

boa tarde, descobri seu blog tem pouco tempo. e já gostei dos seus posts. realmente são muito bons. tenho um também que tento postar pensamentos, contos, crônicas, histórias minhas. se quiser dar uma olhada depois, aqui está o link: https://dentrodamemoria.blogspot.com/

continua escrevendo, abraço!