(Testamento
de um fuzilado.)
«Não
me falem de fé!
Eu
não preciso de fé!
Basta-me
morrer de frente
-
nesta camaradagem
com
todos os mortos de mãos dadas
que
desde o princípio do mundo
não
quiseram morrer inutilmente…
Fé?
Fé?
Eu
não preciso de fé!
Basta-me
morrer de pé
num
desdém de sol-nascente.»
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