A mão que o verso cria II
Nunca a Ciência se cala, quando a mente
É lúcida, saudável, curiosa...
Não sabe ouvi-la, a mente preguiçosa,
Nem a lançada à força, na corrente.
Não pode ouvi-la a mente que, indolente,
Aceite o dogma, ou fique, presunçosa,
Convicta de que a rosa se fez rosa
Por obra de um processo transcendente.
Não cala a Ciência a nossa incompletude,
Que a Ciência invade a própria poesia,
Sem roubar-lhe, nem sonho, nem virtude,
Já que a acrescenta nessa apostasia,
Enquanto a mão que a escreve não se ilude
E será sempre e ainda, a mão que a cria.
É lúcida, saudável, curiosa...
Não sabe ouvi-la, a mente preguiçosa,
Nem a lançada à força, na corrente.
Não pode ouvi-la a mente que, indolente,
Aceite o dogma, ou fique, presunçosa,
Convicta de que a rosa se fez rosa
Por obra de um processo transcendente.
Não cala a Ciência a nossa incompletude,
Que a Ciência invade a própria poesia,
Sem roubar-lhe, nem sonho, nem virtude,
Já que a acrescenta nessa apostasia,
Enquanto a mão que a escreve não se ilude
E será sempre e ainda, a mão que a cria.
1 comentário:
Obrigada, Cid Simões.
Abraço
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