ÍDOLOS
São de barro, de fibra sintética e de barro, e de
barro se diz também que alguns homens têm os pés. Aí reside, por isso, ao mesmo
tempo, a sua força e a sua fragilidade. E são, como igualmente se diz, objectos
profanos.
Não há diferença entre o profano e o sagrado, nomes inventados, como tantos outros, pelo homem, para iludir a sua ignorância e preencher o intervalo, a que alguns chamam vazio, que há entre a vida e a morte. Por isso os próprios ídolos, que apenas valem como imagens artificiais projectadas no espelho da arte e da vida, aí encontram, umas vezes, a sua força, outras, a sua fragilidade. São como deuses sentados à entrada da morte e velando o seu próprio cadáver.
Não há diferença entre o profano e o sagrado, nomes inventados, como tantos outros, pelo homem, para iludir a sua ignorância e preencher o intervalo, a que alguns chamam vazio, que há entre a vida e a morte. Por isso os próprios ídolos, que apenas valem como imagens artificiais projectadas no espelho da arte e da vida, aí encontram, umas vezes, a sua força, outras, a sua fragilidade. São como deuses sentados à entrada da morte e velando o seu próprio cadáver.
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