JÁ NÃO HÁ MORDAÇAS
Já não há mordaças, nem ameaças, nem
algemas
que possam perturbar a nossa
caminhada, em que os
poetas são os próprios versos dos
poemas e onde
cada poema é uma bandeira
desfraldada.
Ninguém fala em parar ou regressar.
Ninguém
teme as mordaças ou algemas. – O
braço que
bater há-de cansar e os poetas são
os próprios
versos dos poemas.
Versos brandos… Ninguém mos peça
agora.
Eu já não me pertenço: Sou da hora.
E não há mordaças, nem ameaças, nem
algemas
que possam perturbar a nossa
caminhada, onde
cada poema é uma bandeira
desfraldada e os
poetas são os próprios versos dos
poemas.
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