20.1.1920 - 24.11.2016
AUTOBIOGRAFÍA
Meu pecado é terrível:
eu quis encher de estrelas
o coração do homem.
Por isso aqui entre grades,
em dezanove invernos,
perdi as primaveras.
E preso desde a infância
e à morte condenado,
meus olhos vão secando
sua luz contra as pedras.
Mas não há sombra de "arcanjo
vingador" nestas veias:
Espanha! É só o grito
de minha dor que sonha...
eu quis encher de estrelas
o coração do homem.
Por isso aqui entre grades,
em dezanove invernos,
perdi as primaveras.
E preso desde a infância
e à morte condenado,
meus olhos vão secando
sua luz contra as pedras.
Mas não há sombra de "arcanjo
vingador" nestas veias:
Espanha! É só o grito
de minha dor que sonha...
Autobiografía
Mi pecado es
terrible;
quise llenar
de estrellas
el corazón
del hombre.
Por eso aquí
entre rejas,
en
diecinueve inviernos
perdí mis
primaveras.
Preso desde
mi infancia
ya muerte mi
condena,
mis ojos van
secando
su luz
contra las piedras.
Mas no hay
sombra de arcángel
vengador en
mis venas:
España es
sólo el grito
de mi dolor
que sueña.
Marcos Ana
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