POEMA
ANTI-PATRIÓTICO
Tatuaram-me
a alma de veleiros
padres
jesuítas
e coqueiros
Tenho
pensamentos de vazante
mastreações
sifilíticas
existência
sem sextante.
Que
Índia me pirateou os cabelos
que
papagaio me entaramela a língua
que
remorso me dobra o joelho
que
presente me mata à míngua?
Alcoolizado
de Descobertas
ando
à cabeçada aos padrões
delirium
tremens camoniano
até
ao tutano.
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