O Dilúvio e a Árvore (*)
Quando a tempestade satânica chegou e
se espalhou
No dia do dilúvio negro lançado
Sobre a boa terra verdejante
"Eles" contemplaram. Os céus ocidentais ressoaram com explicações de regozijo:
"A árvore caiu!
O grande tronco está esmagado! O dilúvio deixou a árvore sem vida!"
Caiu realmente a Árvore? Nunca! Nem com os nossos rios vermelhos correndo para sempre,
Nem enquanto o vinho dos nossos membros despedaçados
Saciar nossas raízes sequiosas
Raízes árabes vivas
Penetrando profundamente na terra.
Quando a Árvore se erguer, os ramos
Vão florir verdes e viçosos ao sol
O riso da Árvore desfolhará
Debaixo do sol
E os pássaros voltarão, com certeza
Voltarão.
No dia do dilúvio negro lançado
Sobre a boa terra verdejante
"Eles" contemplaram. Os céus ocidentais ressoaram com explicações de regozijo:
"A árvore caiu!
O grande tronco está esmagado! O dilúvio deixou a árvore sem vida!"
Caiu realmente a Árvore? Nunca! Nem com os nossos rios vermelhos correndo para sempre,
Nem enquanto o vinho dos nossos membros despedaçados
Saciar nossas raízes sequiosas
Raízes árabes vivas
Penetrando profundamente na terra.
Quando a Árvore se erguer, os ramos
Vão florir verdes e viçosos ao sol
O riso da Árvore desfolhará
Debaixo do sol
E os pássaros voltarão, com certeza
Voltarão.
Fadwa Tugan
(1917-2003)
(*) Este
poema foi escrito em 1967, na sequência da Guerra dos Seis Dias, quando os
meios de informação internacionais faziam crer que a nação árabe não
sobreviveria à derrota.
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