5.
O TROCO DA TROCA
Com
o poema
abriremos
a noite,
jugularemos
o medo.
Com
o poema
Construiremos
o homem.
Não
o homem definitivo,
enquistado
em verdades irrecusáveis,
em
certezas absolutas,
mas
o homem
em
permanente transformação.
O
homem em viagem,
o
homem-interrogação.
Porque
o poema é sempre
(mesmo
o das palavras mansas e amáveis)
O
núcleo tenaz
De
uma revolução.
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