É a
potência fálica da terra + a potência famélica do povo
É o povo de coração em marcha sob a bandeira de Pidjiguiti
É a árvore de Boé + a proa do arquipélago que abalroa
É o povo de coração em marcha sob a bandeira de Pidjiguiti
É a árvore de Boé + a proa do arquipélago que abalroa
No
umbigo da colónia
A caravela da opressão secular
É o tambor da história + o ovo da concórdia
Que devolve
Á libertaria África
A dupla fatia do seu património
É o braço do povo + o corpo da terra toda ela
A caravela da opressão secular
É o tambor da história + o ovo da concórdia
Que devolve
Á libertaria África
A dupla fatia do seu património
É o braço do povo + o corpo da terra toda ela
De
peito aberto De pátria aberta
É a Estrela da manhã
No sangue
É a Estrela da manhã
No sangue
Na
alvorada
Na árvore
Na árvore
De todos nós
II
Amílcar!
Há
hélice & sonho
na raiz da árvore que tomba
Há sangue & ombro
Há sangue & ombro
na pele do tambor que rompe
É da
pedra do Sol Que move
O sangue e o rosto da pirâmide
Não há Janeiro
Não há Novembro
O sangue e o rosto da pirâmide
Não há Janeiro
Não há Novembro
Que não seja
Uma península de dor
Uma península de dor
Entre duas bandeiras
Acto
de cultura
Como o som cresce na fruta! na árvore
Como o som cresce na fruta! na árvore
Está o tambor
E contra a erosão: a política da sedução
E
"Se o destino do homem é o trabalho contínuo"
E
E contra a erosão: a política da sedução
E
"Se o destino do homem é o trabalho contínuo"
E
Não
há foz para o rio da palavra amor
Cultura!
toda ela
É a expresso dinâmica De um caos inicial
É a expresso dinâmica De um caos inicial
FORTES, Corsino. Pão
& fonema. 2ª. ed. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1980.
102 p. Capa: José Cândido. Estudo analítico de Mesquitela
Lima. Col. A.M.
Sem comentários:
Enviar um comentário