Nada te direi
Se me
perguntares quem sou
Com esta cara cavada de bexigas da maldade, com um sorriso sinistro
Nada te direi, nada te direi
Mostrar-te-ei as cicatrizes de séculos que sulcam as minhas costas negras
Olhar-te-ei com olhos de ódio vermelhos de sangue vertido durante séculos
Mostrar-te-ei minha palhota de capim a cair sem reparação
Levar-te-ei às plantações onde de sol a sol me encontro dobrado sobre o solo
Enquanto trabalho árduo mastiga meu tempo
Levar-te-ei aos campos cheios de gente onde gente respira miséria em toda a hora
Nada te direi
Mostrar-te-ei somente isto e depois mostrar-te-ei os corpos do meu povo
Tombados por metralhadoras traiçoeiras, palhotas queimadas por gente tua
Nada te direi
E saberá porque luto.
Com esta cara cavada de bexigas da maldade, com um sorriso sinistro
Nada te direi, nada te direi
Mostrar-te-ei as cicatrizes de séculos que sulcam as minhas costas negras
Olhar-te-ei com olhos de ódio vermelhos de sangue vertido durante séculos
Mostrar-te-ei minha palhota de capim a cair sem reparação
Levar-te-ei às plantações onde de sol a sol me encontro dobrado sobre o solo
Enquanto trabalho árduo mastiga meu tempo
Levar-te-ei aos campos cheios de gente onde gente respira miséria em toda a hora
Nada te direi
Mostrar-te-ei somente isto e depois mostrar-te-ei os corpos do meu povo
Tombados por metralhadoras traiçoeiras, palhotas queimadas por gente tua
Nada te direi
E saberá porque luto.
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