"Desapareça a filosofia do
saque
e a filosofia da guerra
desaparecerá."
Fidel Castro
NÃO
Não quererás negar a raiz
não quererás deixar de respirar
não quererás deixar de decidir
e que acabe a tua curiosidade
e que te façam desaparecer
porque não interessa a tua verdade.
Não quererás que este silêncio
nos condene a mil anos na escuridão
tendo dividido o coração
adiando o sonho e o amor
sentindo a engrenagem num relógio
que nos conta o tempo e a razão
e que um dia marque o nosso fim
uma agulha contra toda a lei.
Não quererás provar o fio do ódio e o desatino
o complexo do poder.
Não teremos nem manhã nem depois
sobreviver é a nossa realidade
se unirmos nossos passos e a dor
e gritarmos contra toda a impunidade
dos que nos tiram tanta humanidade
a pau e míssil
se não fizermos soar a nossa voz
é possível que vivamos submetidos, confrontados,
divididos, esquecidos
pela eternidade.
Canção. “Rojo Cancionero”
«Cantemos como quien respira. Porque eso es la libertad, porque es decir
que somos quienes somos, porque eso es el amor: respirar o cantar. Porque ambas
cosas son la misma: Poesía»
(Gabriel Celaya)
“No querrás negarte la raíz / no querrás dejar de respirar / no querrás
dejar de decidir / y que acaben tu curiosidad / y que te hagan desaparecer /
porque no interesa tu verdad / No querrás que éste silencio / nos condene a mil
años en la oscuridad / tener dividido el corazón / postergando el sueño y el
amor / sentirte engranaje en un reloj / que nos cuente el tiempo y la razón / y
que un día marque nuestro fin / una aguja contra toda ley / No querrás probar
el filo del odio y el desatino / el complejo del poder / No tendremos ni mañana
ni después / el sobrevivir es nuestra realidad / si unimos nuestros pasos y el
dolor / y gritamos contra toda impunidad / de quienes nos quitan tanta
humanidad / a fuerza de palo y de misil / si no hacemos sola nuestra voz / es
posible que vivamos sometidos,/ enfrentados, divididos, olvidados / toda
nuestra eternidad”.
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