Carlos do Carmo
O
madrugar de um sonho
Sonhei
...
Que já madrugada
Viera a razão armada
Pra defender a cidade ...
Olhei ...
E vi que este nosso povo
Levantara-se de novo
Aos vivas á liberdade
Depois ...
E já de janela aberta
Ouvi um bradar "Alerta"
E o eco, pela rua fora
Gritou ...
Para dizer com razão pura
Que uma era de tortura
Terminava áquela hora!
Que já madrugada
Viera a razão armada
Pra defender a cidade ...
Olhei ...
E vi que este nosso povo
Levantara-se de novo
Aos vivas á liberdade
Depois ...
E já de janela aberta
Ouvi um bradar "Alerta"
E o eco, pela rua fora
Gritou ...
Para dizer com razão pura
Que uma era de tortura
Terminava áquela hora!
Julguei ser um sonho
Mas foi realidade
E ás vezes suponho
Que não foi verdade!
Mas se alguém disser
"Não" á liberdade
Eu posso morrer
Mas não é verdade!
Mas foi realidade
E ás vezes suponho
Que não foi verdade!
Mas se alguém disser
"Não" á liberdade
Eu posso morrer
Mas não é verdade!
Saí ...
E vi uns homens libertos
Todos de de braços abertos
Todos a pedir justiça!
Alguns ...
Já de saúde perdida
E com metade da vida
Em prisões de luz mortiça!
Ouvi ...
Milhões de palmas e brados
Trabalhadores e soldados
Vivento a mesma euforia
E vi uns homens libertos
Todos de de braços abertos
Todos a pedir justiça!
Alguns ...
Já de saúde perdida
E com metade da vida
Em prisões de luz mortiça!
Ouvi ...
Milhões de palmas e brados
Trabalhadores e soldados
Vivento a mesma euforia
Senti…
Que
havia um Portugal novo
Vi
tão alegre o meu povo
Que
até chorei de alegria!
Julguei ser um sonho
Mas foi realidade
E ás vezes suponho
Que não foi verdade!
Mas se alguém disser
"Não" á liberdade
Eu posso morrer
Mas não é verdade!
Mas foi realidade
E ás vezes suponho
Que não foi verdade!
Mas se alguém disser
"Não" á liberdade
Eu posso morrer
Mas não é verdade!
Mas se alguém disser
"Não" á liberdade
Eu posso morrer
Mas não é verdade!
"Não" á liberdade
Eu posso morrer
Mas não é verdade!
O madrugar de um sonho.
Letra
e música: Joaquim Frederico
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