XXII
Portugal Contemporâneo
Não se olvidem jamais os casos sérios,
E as épicas façanhas dos Archotes!
Ó Musa da calúnia, não me contes,
D'esta lusa Calábria altos mistérios.
Fulminavam-se outr'ora os ministérios,
Porque tinham ladrões; depois, o Fontes,
Rasgando á pátria novos horisontes,
Exterminou os Verres deletérios.
Sumiram-se os fatais homens sinistros!
Já não são sacerdotes os ministros
Do vil bezerro d'ouro, ou da bezerra.
No tocante a ladroes, não há nenhum;
Já não se encontram três, nem dois, nem um...
No pinhal da Azambuja e na Falperra.
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