A espiral depressiva
um BPN um BANIF a PPP ah, patife! a trapalhada a chulice o poleiro a aldrabice o lugar fixe e o povo… nada é novo: - que se lixe!
um presidente um governo um acidente um inferno coligação rés do chão maioria em demasia e que a tudo valha o demo! cá nos sobra o despautério e mais a desilusão dos mares da corrupção que já ninguém leva a sério
uma troika gasparova sempre urgente e homicida a fazer de seminova em governo de saída de pés p’rà cova impotente mas cautela, ó clientela! também vem aí a Europa o FMI o Obama a China nova a oriente essa tropa e essa gente tão ingente tão ufana
que eu bem nos vi de repente limpando o fundo à gamela e de bandeira à lapela num venha a nós vosso reino mas primeiro que em toda a cidade e vila mesmo à má-fila e sem treino matemos nossos avós que aquilo são empecilhos e rendem bem mais os filhos do que os egrégios avós
assim nos vai o país dos heróis dos marinheiros dos caracóis dos dinheiros sem apelo e sem agravo de fados sem marceneiros mas de grunhos estremenhos a não valerem um chavo sem terem terra também nem pai nem mãe nem ninguém que lhes prove sem rebuço e comprove sem senão qual a dimensão de um chuço e correr com eles a nove!
Jorge Castro 17 de Julho de 2013 |
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