O Malabarista
Na
praça deserta que o vento devasta
ficou solitário esquecido do povo
na
praça em que a noite se arrasta
surdos equilíbrios intenta de novo
ficou
sem mais nada que a dor de viver
fantasma no vento da noite esquecido
três
lágrimas nuas para ninguém ver
resvalam no fato já velho cosido
três
gritos de alerta suspendem a noite
três ecos respondem três armas apontam
e a
espada do vento renova o açoite
nas faces já frias que os dedos encontram.
Sem comentários:
Enviar um comentário