As gestas líricas da negritude
Eu quero ser no mundo uma atitude
de afirmação que, unicamente, cante
com poderosa voz tonitroante,
A Gesta Lírica da Negritude...
Serei na vida o intransigente amante
de sua nobiliárquica virtude,
e, como alguém que entoa ao alaúde
uma canção, eu seguirei adiante...
Eu seguirei feliz, de braços dados
com meus irmãos dos cinco continentes...
que a todos amam, porque são amados.
E quando se ama a Humanidade inteira,
os ideais – por mais nobres, mais ardentes –
irmanam-se numa única bandeira.
(1967, p. 43).
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