«And so on, and so forth.»
Mas vejam que miséria quando o clube
perde em casa, quando chove no molhado
do recreio a tarde toda, quando o carteiro
faz greve e o outono se insinua –
vejam que miséria este défice de razões
para pôr em movimento a roda perra
do dia, esta pomba trucidada pela ambulância
que guina, enquanto o vizinho almoça e o poeta
transfigura – mas vejam que miséria
quando a arte não resgata e a orquestra
não anima e o amor torna mais árdua
a triste faina da vida.
Mas vejam que miséria quando o clube
perde em casa, quando chove no molhado
do recreio a tarde toda, quando o carteiro
faz greve e o outono se insinua –
vejam que miséria este défice de razões
para pôr em movimento a roda perra
do dia, esta pomba trucidada pela ambulância
que guina, enquanto o vizinho almoça e o poeta
transfigura – mas vejam que miséria
quando a arte não resgata e a orquestra
não anima e o amor torna mais árdua
a triste faina da vida.
Nota: O
título “And so on, and so forth." foi extraído de
Christopher
Isherwood, Lions and Shadows,
Minerva,
Londres, 1996, p. 148.
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