na ribeirinha dum latifúndio
ah mia senhor fremosa
aqui donde piso
por vontade tua
jamais por própria
clamaram estribilhos
soltos
com a sola do joelho
que de mim outra postura
a ti não agrada
canto em tom imposto
cantigas de desamor
sobre ti
sobre mim
sobre os meus
deserdeiros
chamaram de novo
os estribilhos outros
a eles ensino a sina
olha filho
daqui até donde a vista
pisa
nada é teu
é tudo engenho
e do lado
se de pai ou de filho ou
de ninguém
ninguém sabe
mais de uma voz em
levante
canta pro arame manto
farpado jamais
idealizado
amor não te devo
tampouco algum teu me
encanta
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