O Alentejo
Gosto do Alentejo e da paisagem,
Das gentes e da açorda alentejana,
Da carne de borrego e da barragem,
E do rico ensopado que não engana;
Da costa, junto ao mar, e da
planície,
E dos montes brancos e da esteva
Que pede meças, em superfície,
Ao grandessíssimo lago do Alqueva;
Do belo porco preto, do pata negra,
Esse magnífico presunto que só tem
Nas terras de Barrancos e Amareleja.
E mais não digo porque não convém
Que os da capital se roam de inveja
Dos que ainda teimam em viver além.
António José da Costa Neves (E. S.
Tagino)
(Prémio de
Poesia e Ficção de Almada-Poesia, 2016)
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