A
morte de um escritor
ressoa
como uma lira
eterna
enquanto
as palavras voejam
no
fundo da ampulheta.
O
mar? A terra?
Quem
colherá os restos de José?
Vem
o devir.
As
cinzas viram espuma
e
no ventre das ondas
explodem
novas palavras
erguidas
num nevoeiro
de
sal.
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